das qualidades humanas porque garante todas as outras." (Aristóteles)
“Ser empático é ver
o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele.” (Carl Rogers)
"O ser humano morre
não quando seu coração deixa de pulsar, mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante." (Augusto Cury)
"A primeira e melhor
vitória é conquistar a si mesmo." (Platão)
“Os sapatos que ficam bem numa pessoa
são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos." (Carl Jung)
"Quando a dor de não estar
vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda.” (Sigmund Freud)
"Ninguém é digno do oásis
se não aprender a atravessar seus desertos." (Augusto Cury)
O Psicólogo
José Roberto Hilário Filho
Psicólogo Clínico – CRP 06/92260
Formado pela Universidade Guarulhos (UnG) em 2008. Atua com psicodiagnóstico, orientação profissional e acompanhamento psicoterápico com: crianças, adolescentes, adultos e idosos.
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A psicologia teve suas raízes há dois mil anos, fundada com a filosofia grega e sua preocupação inicial era o "algo" além do material e sensorial. Suas questões iniciais eram relacionadas à natureza humana como a percepção, a consciência, e a loucura. A origem de seu nome deriva-se da mitologia grega (psyché=alma) e logos (estudo). A alma era concebida como parte imaterial do ser humano, compreendendo o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.
Sócrates preocupava-se com os limites entre os homens e os animais, razão X instintos.
Platão acreditava que a alma era imortal e que a mente independia do corpo. Aristóteles dizia que alma e corpo não se separavam e se dedicou a estudar a psyqué evolutiva que seguia a linha vegetal-animal-homem. A psicologia da época foi influenciada pelo contexto histórico da Grécia onde predominava o império Romano e o desenvolvimento do cristianismo a psicologia estava relacionada ao conhecimento religioso. No renascimento (XVI) René Descartes cria métodos para sistematização do conhecimento cientifico. Descartes acreditava que o corpo e a mente estava separados, mas existia alguma interação entre eles e essa teoria foi chamada de dualismo interativo.
Somente no final do século XIX quando surgiram as primeiras escolas psicológicas é que a psicologia se tornou uma ciência independente, definindo seu objeto de estudo, delimitando seu campo de estudo, métodos e formulando teorias das quais as mais importantes são: Estruturalismo, Funcionalismo, Psicanálise, Gestalt e Behaviorismo.
A psicologia enquanto profissão só foi regulamentada em agosto 1962 . Ela determina funções privativas do psicólogo e, entre outras, a tríade de títulos que o profissional graduado pode obter: o bacharelado, a licenciatura e o título de psicólogo. A licenciatura e o bacharelado o graduado recebe no quarto ano de curso e a título de psicólogo ao concluir o 5º ano, tornando-se habilitado atuar em qualquer área da Psicologia.
A resposta a esta pergunta pode variar de acordo com o campo e método de trabalho do profissional. Na Clínica, o Psicólogo busca ajudar o cliente a compreender as causas de seu sofrimento e encontrar formas de superá-lo. Ele não atende apenas portadores de transtornos psiquiátricos (depressão, esquizofrenia, pânico, entre outros), mas qualquer pessoa que esteja insatisfeita com algum aspecto de sua vida e queira melhorá-lo, como por exemplo, casamento, trabalho, educação dos filhos, entre outros.
Todos nós podemos nos beneficiar desse trabalho, já que, resumidamente a função do psicólogo na Clínica é ajudar as pessoas a superar qualquer dificuldade ern sua vida da melhor forma possível.
O psicólogo não resolverá seu problema, no entanto, através da psicoterapía você passa a enxergar, não só caminhos alternativos como também seus problemas de outra maneira, sem tanta dor.
Conseguir ver o outro lado da moeda faz com que as pessoas redimensionem a situação e com isso passem a lidar com ela de maneira menos extressante.
Em um mundo onde as pessoas trabalham freneticamente, cidades funcionam 24 horas sem parar, onde o valor dor ser humano parece esta r cada vez menor e as injustiças ocorrem em todas as áreas da sociedade, é comum o surgimento de sintomas como estresse, nervosismo, ansiedade, tristeza... Estes sintomas são comuns a qualquer indivíduo, o que difere é como cada um é capaz de se habituar às mudanças e a ajuda psicológica é importantíssima para que as pessoas possam entender mais sobre si mesmas.
Os motivos para se procurar um psicólogo são os mais diversos, normalmente as pessoas, procuram quando se encontram em sérias dificuldades, quando na verdade não precisa riam chegar a tal ponto, para pedir ajuda.
A procura pela ajuda de um profissional na área da psicologia não significa que ela esteja em algum estado de loucura, essa visão é errónea e nãotem nenhuma base científica. O psicólogo o ajudará a reescrever comportamentos, sentimentos ou pensamentos que o impedem de ter uma real sensação da vida, para um benefício de si mesmo e dos outros. Às vezes é bom mudarmos o modo que enxergamos a vida, de um ponto de vista melhor, isso nos dá uma qualidade de vida melhor.
O psicólogo vai ajudá-lo a ter um conhecimento mais profundo de si mesmo, tendo em suas mãos ferramentas que promovem aos seus clientes um viver mais consciente e atuante na sua própria vida.
Há, frequentemente, dúvida sobre as diferenças entre psiquiatra, psicólogo, psicanalista e psicoterapeuta.
Embora, estes profissionais possam trabalhar em campos ligados à saúde mental e compartilhem da missão de atender pessoas que anseiam por mudanças em relação ao que fazem, ao que sentem e ao que pensam, diferenças importantes podem ser identificadas.
Tais diferenças concentram-se na formação do profissional, no modo de compreender o complexo fenômeno do comportamento humano e, consequentemente, nos métodos de intervenção.
PSIQUIATRA
É um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria.
Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo.
PSICÓLOGO
Tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras.
Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, organizacional, hospitalar entre outras.
Na psicoterapia, o psicólogo, através da mediação verbal, conduz o seu cliente a um processo em que este se torna mais consciente das coisas que faz, pensa e sente no seu dia-a-dia e busca proporcionar e ele a aprendizagem de novos comportamentos para lidar com as suas dificuldades.
PSICANALISTA
É um profissional de nível superior, muitas vezes psicólogo ou médico, que faz, posteriormente, um curso numa instituição psicanalítica e submete-se à Psicanálise, o métodos terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseada nas associações livres e na transferência.
A Clínica
Tradição e qualidade no coração de Bebedouro.
O psicólogo Roberto atende em um consultório de fácil localização no centro de Bebedouro/SP para a sua comodidade. Atendimento personalizado com hora marcada. Sigilo absoluto seguindo as melhores práticas de ética.
Convênios
Convênios atendidos pelo psicólogo Roberto:
ECONOMUS - INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL
Atendimento com hora marcada.
Solicite agendamento por e-mail, telefone ou Whatsapp
Já parou para avaliar que imagem você faz de si mesmo? Com as cobranças da atualidade não é raro encontrar pessoas em conflito com a própria imagem. O que mais influencia e como reagir em busca da autoestima.
Sofrer de ansiedade pode ser bastante perturbador. A condição afeta homens e mulheres de diferentes idades, estando presente tanto em países desenvolvidos quanto em países subdesenvolvidos. Esta sensação é comum a todos os seres humanos e nos ajuda a lidar melhor com situações de perigo, no entanto, quando está presente com muita frequência e quando é muito intensa, pode atrapalhar mais do que ajudar.
A ansiedade pode surgir de repente ou gradualmente, levando até mesmo alguns dias. A duração de uma crise também é variável, dependendo do organismo da pessoa e da condição em que se encontra. Quando sentimos medo ou nervosismo ela aparece, sendo que podemos classificá-la em ansiedade normal e anormal. A anormal é uma resposta de grande intensidade e duração, podendo provocar danos à saúde.
Muitos indivíduos que possuem fobias acabam desenvolvendo crises de ansiedade. Esta é uma resposta exagerada à situação a ser enfrentada. São diversas as causas que podem encaminhar para uma fobia e consequentemente para ansiedade. É preciso consultar um profissional diante dos primeiros sintomas, de forma a evitar danos futuros.
A ansiedade não tem cura, mas pode ser devidamente controlada. Não é preciso conviver anos com medo e com receio de que uma nova crise irá ser desencadeada. Diante de sinais, converse com quem entende do assunto.
Sintomas da ansiedade
Conforme mencionamos um pouco mais acima, existem basicamente dois tipos de ansiedade, a normal e a anormal. Todas as pessoas estão aptas a ter crises de ansiedade, pois é uma resposta comum do corpo a algum estímulo que provoque sensação de medo, de vergonha ou de nervosismo, por exemplo.
De uma forma geral, podemos dizer que a ansiedade comum desencadeia os seguintes sintomas:
• Mal estar;
• Dor no estômago;
• Dor no peito;
• Sudorese;
• Dor de cabeça;
• Necessidade de ir ao banheiro;
• Inquietação;
• Palpitação.
Já a ansiedade anormal é capaz de paralisar uma pessoa e de deixá-la sem saber como agir. Isto traz prejuízo ao seu desempenho e ao seu bem estar, além de ser extremamente prejudicial à saúde.
Tratamento para ansiedade
Diante dos sintomas descritos acima, é de extrema importância que se busque por ajuda. A ansiedade é uma condição normal a todos os seres humanos, no entanto, ela pode ser perigosa quando em medidas descontroladas e com recorrência excessiva.
Apesar de não haver uma cura, a situação pode ser facilmente controlada com o uso de alguns artifícios. Medicamentos podem ser utilizados para tanto, porém, certas medidas menos agressivas estão disponíveis. Conversar com um psicólogo ou com um médico psiquiatra, por exemplo, são abordagens de tratamento que costumam dar em bons resultados.
É necessário descobrir o fator que leva à crise de ansiedade. Este deve ser controlado e até mesmo evitado, sempre que possível. Conhecer-se bem é fundamental para o tratamento de uma série de condições. Além disto, consultar um médico com frequência e realizar exames de rotina são medidas de grande ajuda. Não hesite em procurar por quem entende do assunto, a ansiedade precisa de um tratamento.
Esta condição é muitas vezes negligenciada. No entanto, ela é uma das principais causas de morte em todo o mundo. O que ocorre é que o estresse é um agente que potencializa uma série de doenças, além de levar o indivíduo ao desenvolvimento das mesmas.
O mal afeta as mais variadas pessoas, desde esportistas a trabalhadores em escritório. É algo que pode ser provocado por diferentes causas como problemas no relacionamento, problemas financeiros, no trabalho, na família, entre outras.
Quem escolhe ignorar o estresse não imagina o perigo que está correndo. Não é normal viver sempre tenso e preocupado. O trabalho não deve vir em primeiro lugar, e sim o nosso corpo, pois sem este aquele não existe.
O nosso organismo possui limites. Precisamos relaxar e descansar a mente e o corpo. Pessoas estressadas rendem menos e tomam atitudes erradas. É hora de dar mais valor ao próprio bem estar e ao bem estar da família. Na luta contra o estresse vale basicamente tudo e existe uma série de medidas que podem ser tomadas.
Causas do estresse
São muitas as situações que podem deixar uma pessoa estressada. Problemas no casamento, com a família, desemprego, problemas no trabalho e lesões, por exemplo, são algumas delas. O importante é descobrir a causa real para que o tratamento seja o mais efetivo possível.
O estilo de vida da pessoa influi muito neste sentido. Assim como as obrigações do trabalho, as preocupações com a carreira, com a saúde e a depressão. O seu problema pode ter uma solução e não há necessidade de sofrimento.
Sinais do estresse
Indivíduos estressados tendem a manifestar alguns sinais em comum. É muito importante ficar atento às atitudes de familiares e amigos de forma a detectar estes indícios.
Caso você venha sentindo muita dor de cabeça, não venha dormindo direito ou esteja muito irritado, considere consultar um profissional. Outros sintomas a se notar é insatisfação no trabalho, baixa moral e estômago irritado, por exemplo.
Homens e mulheres tendem a perder o cabelo quando estão estressados. É comum também ocorrer alterações na menstruação como falta ou excesso de sangue. Ganho ou perda de peso, ansiedade, corrimentos, manchas na pele, dores pelo corpo, cansaço, gripes, herpes, problemas na digestão, na memória e nas unhas são outros possíveis sinais do estresse.
Diante destes sintomas consulte um especialista. Não hesite em pedir ajuda, pois o estresse é apenas o começo de uma série de complicações. Quando esta condição recebe tratamento, vários outros problemas são evitados. O acidente vascular cerebral é uma consequência do estresse, assim como diferentes outras doenças. Fique atento a esta condição, já que as consequências são grandes e perigosas.
As consequências
Podemos destacar como consequência do estresse uma redução na atenção e no rendimento. Portanto, de nada adianta trabalhar estressado. A tensão muscular é outra realidade, assim como dores nas costas e nos ombros.
Indivíduos estressados podem ter doenças degenerativas do disco, doenças cardiovasculares, contraturas crônicas, disfunções no sistema imunológico e desordens psicológicas, por exemplo.
Além destes problemas de saúde, a vida social também fica afetada. Ninguém quer ficar por perto de pessoas estressadas. O mau humor, o pessimismo e a grosseria podem se tornar uma constante e nenhuma pessoa está disposta a aguentar isto gratuitamente.
O estresse pode acabar com um relacionamento, com uma família, com uma carreira e com uma vida. Portanto, é preciso dar uma brecada e parar para se tratar. É fundamental buscar por ajuda. O alívio do estresse pode ser mais simples do que você pensa. Basta dar o primeiro passo neste sentido.
Tratamento
O tratamento para o estresse envolve uma série de abordagens. Nesta luta médicos podem indicar o uso de certos medicamentos, assim como apenas auxiliar para um melhor estilo de vida.
As dores musculares são resolvidas com analgésicos. A insônia pode ser tratada com o uso de chás e de calmantes naturais, por exemplo. Atividades de lazer ajudam a livrar a cabeça de preocupações, portanto devem ser estimuladas.
Comer bem é uma ótima medida. Evite ingerir frituras e doces e dê preferência a frutas, legumes e verduras, ricos em ingredientes que beneficiam corpo e mente. Conversar com um psicólogo é muito importante. Este profissional está apto a lhe escutar e a ajudar a entender o que lhe aflige. É fundamental recorrer a um especialista, de forma a descobrir a causa do problema.
Além disto, exames devem ser feitos para que o organismo fique bem monitorado. O coração, por exemplo, é um órgão que sofre muito quando a pessoa está estressada. É importante ficar de olho para ver se está tudo ok com o corpo em geral.
Dicas para reduzir o estresse
Simples medidas podem ajudar a reduzir a sensação de estresse. Talvez a principal seja encontrar uma atividade que lhe dê prazer. Caminhar junto de amigos, por exemplo, pode ser uma atitude muito proveitosa. Além de reduzir o estresse, esta prática emagrece e diverte.
Fazer yoga e outros exercícios de relaxamento também é uma excelente opção. Encontrar tempo para cuidar de si mesmo é uma obrigação. Não tem desculpas e não adianta falar que não tem tempo. Ninguém funciona sem um corpo, portanto, é hora de cuidar dele.
Procure administrar melhor o seu tempo e mantenha um equilíbrio. Existe hora para trabalhar e hora para descansar. Escute música, veja filmes, passeie com a família e saia com os amigos. Isto é muito importante e não é perda de tempo, pelo contrário, é algo que vai fazer você render muito mais no trabalho, já que gente estressada sofre com falta de concentração e cansaço.
O estresse é uma condição extremamente preocupante. Ele pode acabar servindo como agente causador de uma série de doenças. Procure por ajuda e comece a cuidar mais de você. Não há nada mais importante no mundo do que a sua saúde.
Condição caracterizada pelo enorme sentimento de tristeza, de desânimo e de pessimismo, a depressão é um mal que acomete muitas pessoas na atualidade. Todos nós estamos vulneráveis a tais sentimentos uma hora ou outra na vida, afinal é normal nos sentirmos tristes frente a uma morte ou a um término de namoro, por exemplo. O indivíduo deprimido, no entanto, enfrenta esses sentimentos todos os dias, e parece não haver motivos para viver.
A depressão pode ser ligeira ou mais grave, sendo, no primeiro dos casos passageira e caracterizada por sintomas tais como ansiedade, alterações de humor e choro sem motivo. No caso de uma depressão mais grave, os sintomas demoram mais para ir embora e são mais intensos, deixando o indivíduo sem vontade de fazer absolutamente nada.
As causas da depressão são variadas e podem envolver tanto fatores internos quanto externos. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da condição. Este, geralmente é baseado em terapia e no uso de medicamentos. O psicólogo, portanto, é fundamental para o tratamento da depressão.
Causas da depressão
A depressão pode ser provocada, por exemplo, por fatores internos como genética e desordens hormonais. Algumas doenças tais como infecções virais, podem também levar a sintomas de depressão.
Fatores externos, principalmente sociais, costumam levar à depressão. Assim como, falecimento de pessoas próximas ou crises financeiras podem deixar uma pessoa deprimida.
A depressão é também mais comum em certas fases da vida, por exemplo, durante a adolescência, a maternidade ou já durante a velhice. Por isso o papel do psicólogo é tão importante, visto as inúmeras causas, especialmente, psicológicas, que levam à depressão.
A importância do psicólogo no tratamento da depressão
O tratamento da depressão envolve, geralmente, o uso de certos antidepressivos e sessões de terapia. Os medicamentos nem sempre são necessários, mas, sem as sessões de terapia, é muito difícil chegar à cura da depressão.
O médico, quando diante de uma depressão, tende a agir a nível bioquímico, ou seja, ele receita medicamentos capazes de corrigir uma disfunção. O psicólogo, no entanto, vai agir mais a nível comportamental, procurando entender os pensamentos, as crenças e as inseguranças da pessoa, de forma a corrigir o que está provocando tal disfunção.
O psicólogo é importante para o tratamento da depressão, pois, caso contrário, estaríamos resolvendo somente o resultado do problema, ou seja, os sintomas, e não o problema em si. O que leva uma pessoa a agir de determinada forma? Isso só se entende, minimamente, através das atitudes, da fala, dos pensamentos e da conversa. O psicólogo atua no sentido de corrigir pensamentos distorcidos, irrealistas e automáticos. É preciso que estas formas de pensar sejam substituídas por outras mais realistas e saudáveis.
O que se trabalha na terapia?
Durante as sessões de terapia, o profissional tentará identificar quais problemas na vida da pessoa estão fazendo com que ela se sinta de tal forma deprimida. Com isso, pode-se recorrer a opções que tenham como intuito melhorar o estado emocional desta pessoa.
Compreender os padrões de pensamento de uma pessoa com depressão é fundamental para o tratamento, assim como compreender as regras criadas por ela e as lógicas distorcidas de pensamento. Por exemplo, pessoas deprimidas tendem a se manter isoladas de outras. Durante a terapia, o psicólogo pode estimular o paciente a realizar tarefas que façam ele se sentir especial e importante, com isso, menos deprimidas.
Portanto, o psicólogo é fundamental para o tratamento da depressão. Sem a terapia, o tratamento fica na superfície, somente bloqueando os sintomas, sem agir na real causa do problema. É muito importante que pessoas deprimidas encontrem um sentido na vida.
Prognóstico
O prognóstico da depressão costuma ser bastante positivo quando se busca por ajuda. É fundamental procurar por ajuda para a devida avaliação dos sintomas e para que o tratamento mais adequado tenha início. O uso de medicamentos geralmente é indicado, assim como a realização de sessões de terapia. As duas modalidades de tratamento conjuntas costumam dar bons resultados.
Pode ser difícil no início o tratamento, por isso, é importante ajudar a pessoa deprimida. Esta pode não querer ir à terapia ou pode não querer fazer usos dos medicamentos. É preciso perseverança, no entanto, já que depois de um período de tratamento vem a melhora.
Dependendo da idade da pessoa, da intensidade da depressão e do tempo que ela já aflige o indivíduo, o tratamento pode ser mais ou menos rápido. O importante é não desistir e conversar com o psicólogo sobre tudo. Uma das mais frequentes causas de suicídio em todo o mundo é a depressão. Portanto, ajude uma pessoa que esteja deprimida. Incentive-a a procurar por um profissional e mantenha-se sempre por perto. A depressão é uma condição que a pessoa pode ter sem nem mesmo perceber. Portanto, consultar um psicólogo pode ser uma boa ideia para todas as pessoas.
É um transtorno provocado pela chamada ansiedade patológica. Alguns psicólogos afirmam que a ansiedade é um estado emocional humano natural e normal, já que o sentimento se manifesta quando estamos diante de um possível perigo ou quando queremos antecipar o futuro. O grande problema é quando esta ansiedade começa a gerar sofrimento por demais. A preocupação leva a crises nervosas e a pessoa fica mais ansiosa, por não saber exatamente quando a próxima crise irá acontecer.
A síndrome do pânico tem início, geralmente, no começo da vida adulta. É neste período que nos deparamos com uma série de problemas dos quais não temos total controle, como no ambiente de trabalho ou na vida a dois. O transtorno é mais registrado em mulheres do que em homens, podendo, no entanto, acometer ambos os sexos. Um episódio de crise não caracteriza o problema. Indivíduos doentes vivem tendo crise repetidamente e de forma repentina.
Na busca por uma solução estas pessoas recorrem a uma variedade de tratamentos. Elas passam por profissionais de diferentes especialidades, sendo que as sessões de psicoterapia têm se demonstrado a mais eficiente arma. Diante de uma situação de extrema ansiedade, não deixe de consultar um profissional, pois pode ser um sintoma de algo mais grave.
Agente causador
Algumas pessoas são mais predispostas a desenvolver síndrome do pânico do que outras. Geralmente as mais produtivas são as mais vulneráveis, já que elas costumam assumir grandes responsabilidades e diversos afazeres. Indivíduos meticulosos e perfeccionistas também tendem a sofrer mais com a condição, pois são exigentes e necessitam saber que tudo irá sair conforme o esperado.
Durante a vida adulta muitas situações fogem do controle. Estas pessoas começam a entrar em desespero devido à falta de certezas. Ficam ansiosas e excessivamente preocupadas. São fatores genéticos, ambientais e de personalidade que tornam alguns indivíduos mais predispostos do que outros, enquanto que certos gatilhos atuam no despertar das crises.
Como se descobre a doença (diagnóstico)
Muita gente não busca por ajuda, pois nem mesmo sabe que sofre de uma condição atípica. Todos nós sentimos ansiedade e preocupação, no entanto, as crises da síndrome do pânico são fortes e agressivas, além de causarem sérios danos ao organismo.
Quando buscam pelo auxílio de um profissional, estes indivíduos passam por uma leva de exames físicos e testes emocionais. Uma conversa com o paciente pode ajudar bastante, já que traços da personalidade podem ser descobertos neste momento.
Pessoas que possuem síndrome do pânico são geralmente sérias, muito perfeccionistas, de bom caráter, desprotegidas e com traumas de infância. É comum que elas tenham um pai ou mãe autoritário, que se sintam sempre preocupadas com o amanhã e sintam uma constante pressão sobre si mesmas.
Diante destes traços de personalidade e com métodos de análise, é possível se chegar a um diagnóstico. O indivíduo que sofre com crises constantes precisa de um tratamento, de forma a melhorar a qualidade de vida. Portanto, caso seja portador de algum dos sintomas descritos abaixo, entre em contato com um profissional.
Sintomas
Os sintomas que mais comumente são notados em portadores da síndrome do pânico são:
• Taquicardia;
• Perda do foco visual;
• Formigamentos;
• Falta de ar;
• Dificuldade para respirar;
• Tontura;
• Dores no peito;
• Medo da perda de controle;
• Despersonalização;
• Calafrios;
• Boca seca;
• Ondas de calor;
• Medo de desmaiar;
• Sensação de irrealidade;
• Tremores;
• Náuseas;
• Dor na barriga;
• Sudorese
Não são todas as pessoas que manifestam tais sintomas durante uma crise do pânico, no entanto, muitos deles irão ocorrer. A frequência dos ataques também varia bastante de um indivíduo para o outro, assim como pode ser mais forte em alguns e menos em outros.
Uma característica comum aos pacientes é a constante sensação de ansiedade, o que os deixa incapazes de realizar outras tarefas e os faz restringir a vida a pensar na futura crise.
Prevenção
Não existe uma maneira de prevenir uma pessoa de ter síndrome do pânico. O que se pode fazer é ajudar quem já possui a reduzir o número de crises e a intensidade das mesmas. É preciso aprender a lidar com os ataques e modificar a relação com o próprio corpo. A capacidade de controlar as emoções deve ser treinada, sendo que admitir ser portador da condição é um grande passo.
Pessoas com este transtorno sofrem de falta de confiança, tanto no futuro quanto nelas mesmas. É necessário ter calma e não se sentir desamparado ou sozinho. A ajuda de amigos e de familiares é essencial no tratamento. Praticar atividades de lazer favorece na diminuição da ansiedade e distrai a cabeça. Pode ser, portanto, uma boa medida de prevenção de novos ataques.
Tratamento
Para o tratamento é extremamente importante não desconsiderar o sofrimento do indivíduo. Uma das alternativas mais eficazes têm sido as sessões de psicoterapia, que ajudam a reduzir as crises e ao mesmo tempo a entender os gatilhos.
É fundamental que a pessoa compreenda o que a leva a tal estado, pois, desta forma, ela pode ter um melhor controle da situação. Alguns medicamentos também podem ser usados com o intuito de estimular uma melhor qualidade de vida. Para tanto, o profissional costuma indicar antidepressivos e outros fármacos.
Muitas pessoas durante as sessões de psicoterapia mostram dificuldade ou até mesmo barram a demonstração de sentimos. Elas podem sentir que a capacidade intelectual está sendo julgada, já que geralmente são pacientes perfeccionistas e altamente produtivos. Para que o resultado seja positivo, parentes e amigos devem ajudar. O local e o profissional que atuará no tratamento necessitam ser muito bem escolhidos, caso contrário, pode haver até mesmo uma piora.
A síndrome do pânico é algo que cada vez mais acomete pessoas da nossa sociedade. A vida rápida, agitada, as incertezas do caminho e as pressões diversas atuam de forma mais agressiva em certas pessoas. Estas precisam receber todo o auxílio e atenção necessários para uma melhora. Diante dos sinais mencionados acima, não hesite em procurar pela ajuda de um profissional.
Artigo por Sandro de Souza Mesquita - sexta-feira, 28 de agosto de 2015
“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio, e moverei o mundo.”
(Arquimedes de Siracura, 287 a.C. – 212 a.C.)
A frase acima, dita pelo eminente filósofo grego Arquimedes de Siracusa, que originou o princípio da Física chamado de ‘alavancagem’, pode ser perfeitamente aplicada à atividade do psicólogo, uma vez que identifiquemos a ‘alavanca’ como sendo as teorias e técnicas da Psicologia - enquanto instrumento para se executar alguma coisa, conseguir algum resultado - e a expressão ‘ponto de apoio’ como a postura humanizada de suporte, atribuída ao psicólogo.
Costumo explicar a atuação do psicólogo aos meus pacientes infantis da seguinte forma: “Quando temos uma dor na barriga, vamos ao médico; quando temos uma dor de dente, vamos ao dentista; e quando temos uma dor que dói não se sabe onde, que aperta dentro do peito, e às vezes perturba nosso pensamento, vamos ao psicólogo”.
Assim, dificuldades do dia a dia como mudar de escola, de trabalho, de bairro ou cidade, escolher a carreira a seguir, com quem namorar / casar, crises no casamento, falta de amizades, medo de falar em público, timidez, descontrole da raiva, dificuldades para iniciar uma atividade como uma dieta, etc., são exemplos – e apenas exemplos – de situações em que o psicólogo pode servir como “ponto de apoio” para ajudar a “mover o mundo” da pessoa, aplicando todos os seus conhecimentos – as “alavancas” – com intuito de promover maior qualidade de vida ao indivíduo, mediante a conscientização do modo como funciona em seus sentimentos, pensamentos e comportamentos.
A Psicologia está presente: no âmbito da Justiça, auxiliando Juízes e demais agentes do judiciário na compreensão da motivação, do estado emocional, intelectual, e de desenvolvimento de pessoas envolvidas em processos judiciais; dos laboratórios de neurociência, auxiliando na compreensão dos processos envolvidos entre o funcionamento cerebral e o comportamento; das empresas, atuando com questões de recursos humanos, gestão de pessoas, motivação para o trabalho, entre outras áreas da vida humana. Sempre com o objetivo de contribuir para a melhora da qualidade de vida e da interação entre as pessoas.
“Em 1988, havia apenas quatro áreas de trabalho da Psicologia no Catálogo Brasileiro de Ocupações (CBO): clínica, organizacional, escolar e docência. Entre 1994 e a lista atual, foram incluídos psicanalista, psicólogo hospitalar e neuropsicólogo. Hoje o Ministério do Trabalho regulamenta 12 atividades.”
Um campo, contudo, ainda inexplorado é o da chamada “indústria do bem-estar”. Campo este que, aliás, tem tudo a ver com a Psicologia.
Augusto Cury, em seu recém-lançado livro “Ansiedade: como enfrentar o mal do século” (2014), questiona a respeito da saúde mental: “[...] de quanto em quanto tempo fazemos a higiene corpórea, tomamos banho? A cada 24 horas? E a higiene bucal? A cada quatro ou seis horas? E a higiene mental?” (p.21).
O IBGE mostra que o mercado de consumo em beleza no Brasil movimenta cerca de 15 bilhões de reais por ano. De acordo com o Prof. Paul Zane, um dos maiores analistas de tendência de mercado da atualidade, a expectativa do setor de bem-estar entre 2002 e 2012 é de faturamento de algo em torno de 1 trilhão de dólares, apenas nos Estados Unidos.
A indústria do bem-estar, segundo Zane, mesmo tendo uma história muito recente, já engloba atividades na área de nutrição, medicina, odontologia, farmácia, entre muitos outros. E a Psicologia?
A busca de melhores hábitos de vida, por práticas diárias mais saudáveis, que melhorem a qualidade de vida em geral, tem ligação direta com o funcionamento psíquico do sujeito. Afinal, para que tais mudanças possam começar a ocorrer, o indivíduo necessitará estar ‘em dia’ com sua autoestima, sua motivação, etc, assunto pertinente, em primeiro plano, à Psicologia.
Em uma visão holística, ou seja, associando corpo e mente, devemos sempre considerar que o primeiro “responde” ao segundo, e vice-versa. Portanto, um bom acompanhamento psicológico sempre é aconselhável, para manutenção e aprimoramento da saúde mental, o que acaba por refletir na capacidade física, e na saúde como um todo.
Assim sendo, iniciar um processo psicoterapêutico significa colocar o mundo – seu próprio mundo, existencialmente falando – em movimento, mediante suporte de um profissional habilitado, com formação em curso de nível superior – a alavanca do início do texto - tendo em vista não só o tratamento de dificuldades emocionais, comportamentais ou cognitivas, como também a busca por aprimorar capacidades, e a simples manutenção da saúde psíquica.
Referências:
JORNAL DA PSICOLOGIA. Belo Horizonte: O Lutador, n. 101, Jul., 2015.
A revolução do Bem-estar – disponível em http://www.stsbrasil.com.br/autoajuda/A%20Revolucao%20do%20Bem-Estar.pdf – acessado em 19 de agosto de 2015
PILZER, P. Z. A revolução do bem-estar: como fazer fortuna na próxima indústria de um trilhão de dólares.
Artigo por Carolina Cristina Careta da Silva - sexta-feira, 7 de agosto de 2015
"Amigos meus, guardai isso: não há árvores más, nem homens maus. Há maus cultivadores."
(Victor Hugo, citado no livro: “Quem ama não adoece”)
É interessante iniciar esse texto com a frase de Victor Hugo, onde nenhum ser humano é subestimado: todos nós temos capacidade em buscar nossa qualidade de vida e sermos felizes! Mas para isso é necessário que nos cuidemos com mais afinco e serenidade, procurando sempre plantar “boas sementes”.
Muitos dirão: sempre vou ao médico, faço Check-Ups anuais, tomo as medicações necessárias e procuro descansar, viajar sempre que possível!
Então lhes pergunto: E o dia a dia, a rotina: stress, as preocupações, sentimentos de dúvidas, mal estar físico devido às pressões, entre outras características? Somente ir ao médico e fazer exames uma vez ao ano, viajar e descansar de vez em quando é suficiente para melhor qualidade de vida?
Penso que hoje, necessitamos de respostas diárias para enfrentar todos os obstáculos que a vida nos impõe.
Fortalecimento suficiente, para sairmos “quase” ilesos de todas as dificuldades encontradas. E mais que isso: sentir-se bem e praticar o amor próprio a cada dia... Assim, refletindo esse amor nas pessoas que nos cercam!
No livro “Quem ama não adoece” escrito por um exímio escritor e Psiquiatra Doutor Marco Aurélio Dias da Silva (2.000), aborda exatamente a importância do amor, como chave para abrir as portas da Saúde e Qualidade de vida.
QA importância de buscar a “raiz” de nossas angústias, tristezas, enfim, olhar mais para dentro de si e descobrir os sentimentos, pensamentos que somamos ao longo de nossas vidas, onde se não cuidados transformam-se em doenças e transtornos psicológicos. (Somatizações).
Mas, afinal de contas, o que é a doença?
Seja ela qual for, pode ser entendida como uma perturbação não resolvida no equilíbrio interior do ser vivo e em sua interação com o ambiente que o cerca. Em biologia, esse equilíbrio é entendido como Homeostase. (Silva,2000). Assim, é concluído que quase na totalidade das vezes, as causas das doenças, parte de um princípio na esfera emocional.
Porém, percebemos que nossa cultura até pouco tempo atrás não ajudava muito, como nos coloca Dr. Marco Aurélio, no sentido de que somos condicionados desde muito cedo a não dizer aos outros o que sentimos, principalmente se esse sentimento for algo que nos inferioriza.
Seguindo essa mesma linha, James Pennebaker (Universidade Metodista do Sul-EUA), constatou que pessoas que suportam suas dores sozinhas, adoecem com mais frequência e de maneira mais grave do que aquelas que verbalizam, compartilham suas dores. Sendo reforçada uma das mais antigas descobertas da humanidade: “Confessarmos o que sentimos faz bem para o corpo e para a alma”.
Dessa forma, compreendemos que a busca pelo autoconhecimento, que proporciona a descoberta de nossas falhas e potencialidades, faz com que possamos encontrar uma proximidade do equilíbrio, propiciando benefícios imensuráveis a saúde e o bem estar.
A psicoterapia é o meio para travar essa luta consigo mesmo e a forma mais pura de vivenciar uma realidade mais leve e produtiva. Creio que todas as outras ferramentas são úteis igualmente: procurar seu médico regularmente, exercitar-se, uma boa alimentação, boas noites de sono, viagens periódicas e o descanso semanal. Mas vale muito à pena cuidar de nossa saúde mental (emocional), pois tudo inicia seu processo de “dentro para fora”!
Sentir-se bem interiormente, faz com que todas as células trabalhem em conjunto para a saúde do corpo, liberando os hormônios responsáveis pelo bem estar!
Artigo por Joelma Aparecida Meira - quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Para a maioria das pessoas é quase impossível imaginar que ser BONITO pode ser algo negativo, dolorido a ponto de ser prejudicial em muitos aspectos da vida de alguém. Pois é a beleza causa dor.
Porém, uma dupla de psicólogas da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte, nos Estados Unidos, que analisaram centenas de estudos sobre o assunto realizados nas últimas décadas, a beleza traz suas maldições.
Assim as evidências coletadas, Lisa Slattery Walker e Tonya Frevert perceberam que, de maneira superficial, a beleza é algo que carrega uma espécie de aura. “Quando vemos alguém com um atributo positivo, nosso subconsciente, por associação, acredita que aquela pessoa também tem outras qualidades”, explica Walker. “Isso é uma característica que identificamos nas primeiras interações de um bebê com o mundo”.
Segundo a Psicologia, essa associação intuitiva explicaria o fenômeno coletivo da premissa de que “tudo o que é bonito é bom”. Walker e Frevert descobriram uma grande quantidade de estudos que mostraram que alunos mais bonitos em escolas e universidades tendem a ser julgados por professores como os mais competentes e inteligentes – e isso se reflete em suas notas.
Frevert diz: Além disso, a influência dessa premissa tende a aumentar com o passar dos anos. “Ocorre um efeito cumulativo: ao ser bem tratado, você se torna mais autoconfiante e tem pensamentos mais positivos e mais oportunidades para demonstrar sua competência”.
No ambiente de trabalho, seu rosto pode realmente selar o seu destino. Considerando-se todas as variáveis, foi descoberto que as pessoas mais atraentes tendem a ganhar melhor e a subir mais rápido na carreira do que aqueles considerados fisicamente pouco interessantes.
Um estudo feito com alunos de um curso de MBA dos Estados Unidos mostrou que a diferença entre os salários dos mais bonitos e dos menos atraentes do grupo variava de 10% a 15% – o que significa um acúmulo (ou perda) de até US$ 230 mil ao longo da vida laboral. “As vantagens de uma pessoa bonita começam na escola e a acompanham durante toda a carreira”, conclui Walker.
Até nos tribunais, a beleza parece exercer seu fascínio. Réus mais bonitos têm mais chances de obter penas mais leves ou até serem absolvidos. Da mesma forma, se aquele indivíduo que entrou com o processo for mais atraente, é para ele que a balança da Justiça tende a pender, fazendo com que ganhe seu caso e consiga indenizações maiores. “É um efeito penetrante”, define Walker.
Apesar de a beleza ser algo favorável na maioria das circunstâncias, há situações em que ela ainda atrapalha. Enquanto homens bonitos podem ser considerados bons líderes, certos preconceitos de gênero costumam atrapalhar as mulheres atraentes, diminuindo suas chances de serem contratadas para cargos mais elevados, que requerem autoridade.
E, como é de se esperar, os bonitões também são vítimas de inveja. Um estudo revelou que se você é entrevistado para um emprego por alguém do mesmo sexo, corre mais risco de não ser considerado para a vaga se o recrutador achar que você é mais bonito do que ele. Mais preocupante ainda é o fato de a beleza poder prejudicar a saúde: as doenças são encaradas com menos seriedade quando afetam os bonitões. Ao tratarem de pacientes com dores, por exemplo, os médicos tendem a descuidar das pessoas mais bonitas.
A “barreira” criada em volta da beleza também pode criar certo isolamento. Uma pesquisa americana mostrou que as pessoas tendem a se afastar quando cruzam com uma mulher bonita na rua – talvez em um gesto de respeito, mas tornando a interação mais distante.
“O fato de uma pessoa ser atraente pode transmitir uma noção de que ela tem mais poder sobre o espaço à sua volta, mas isso pode fazer com que os outros sintam que não podem se aproximar dela”, afirma Frevert. Um exemplo interessante disso foi a recente informação, divulgada pelo site de encontros britânico OKCupid, de que pessoas que aparecem lindas em seus perfis conseguem menos pretendentes do que aquelas cujas fotos apresentam algumas imperfeições, e, portanto, são menos intimidadoras.
Atalho "pouco confiável" Por isso, como você pode imaginar, ser bonito ajuda, mas não é um passaporte carimbado para a felicidade. Frevert e Walker, no entanto, enfatizam que as influências da beleza são superficiais e não estão arraigadas em nossa biologia, como alguns cientistas já sugeriram.
“Temos um conjunto completo de padrões culturais sobre a beleza que nos permite dizer se alguém é ou não atraente – e através dos mesmos padrões, começamos a associá-la com competência”, diz Walker. De certo modo, trata-se de um atalho cognitivo para uma rápida avaliação. Assim como muitos dos outros atalhos que usamos, esse também não é muito confiável, rebate Frevert. E é relativamente fácil diminuir o impacto da beleza – por exemplo, se um departamento de recursos humanos recolher mais detalhes sobre a experiência do candidato antes de fazer uma entrevista, sem se deixar influenciar tanto por sua aparência.r
Infelizmente, as psicólogas ressaltam que concentrar-se demais na aparência também pode ser prejudicial se isso criar estresse e ansiedade – mesmo entre aqueles que já são abençoados com esse atributo. “Se você ficar obcecado com a beleza, isso pode alterar suas experiências e relações”, afirmam elas.
Na infância os "bonitos" são perseguidos e também sofrem buliyng, muitas vezes são excluídos. Conforme o tempo vai passando as transformações ocorrem e com elas a isso toma outros rumos a pessoa aprende a conviver com isso ou descobre uma maneira de enfrentar tal realidade.
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